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sou o Nero dos meus sonhos
louco de pé no terraço
soltando berros medonhos
pelos sonhos que desfaço
meus sonhos servem de pasto
às labaredas da torre
não deixarei nem o rasto
de nenhum sonho que morre
minha torre de babel
não há livro nem compêndio
não há tinta nem pincel
que descreva este incêndio
sou o Nero dos meus sonhos
Um poema com classe!
ResponderEliminarCada vez melhor, Tibério! Parabéns.
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