em qualquer sítio sentado
a ver o Tejo quase mar
despejei nele um poema
que trazia cá por dentro
e o rio levou para salgar
lá onde o sol mergulha
cansado de aquecer
um país que já não sabe
o que foi e o que vai ser
olhei daqui o poente
a tingir de vermelho o céu
longe lá longe
onde se afundam sonhos no mar
para lá do que a vista alcança
só vale a pena sonhar
se soubermos ser criança
*
este poema deixa-me triste...
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