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apesar de tudo
não escondo as minhas mãos
onde trago ainda um resto de sol
por tocar-te o rosto
vê os meus lábios
ainda com o sabor a amora do teu sorriso
e a tua fome de corpo
gretados não vês?
e ainda perguntas porque ando em pontas de raiva
e recuso adormecer
com a saudade na boca
e sonhos e medos nos olhos
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Restos de sol e de sabores e sonhos e medos. Muito bonito, este poema!
ResponderEliminarObrigada pelas visitas e pelo estímulo. As palavras também hibernam, pode ser que acordem em breve com a Primavera. :)
Obrigado ISolano!
ResponderEliminarNão mereço.
Apesar de ter que me ocupar mais de contas e números, nunca deixarei de estar sempre a " ver inverso " porque gosto muito, muito, de tudo o que a poetisa ISolano escreve.
Bjs
TG